terça-feira, 13 de agosto de 2013

LIBERTAS

Todo dia, não apenas dia 8 de março, É TAMBÉM DIA DE LUTA CONTRA A SUBMISSÃO FEMININA À CULTURA MACHISTA. 

 Dia internacional da mulher

                 Que tal,  sair um pouco do folclore e do incensamento  manjado? Vamos                              
refletir sobre o que sustenta o machismo, que não é só a opressão do mundo masculino, mas, também e principalmente, a adesão feminina à cultura machista, reforçando-a, alimentando-a e mesmo defendendo-a com comportamentos que alienam a sua individualidade e até a sua dignidade. A violência contra a mulher, que pode terminar com a sua vida, começa quando ela aceita que o seu namorado ou marido comece a dizer o que ela pode vestir, com quem ela pode andar, aonde ela pode ir, como deve se comportar, o que deve falar. E ela vai aceitando ou relevando, sem saber o que está construindo com isso. As pessoas precisam de uma companhia, de alguém para compartilhar suas individualidades e não de um tutor, de um dono, a quem se deve alienar a sua individualidade. Enquanto aceitar ter um dono, for o preço a pagar para se ter “um homem pra chamar de seu”, mesmo que seja qualquer homem, haverá choro e ranger de dentes. Enquanto for normal e desejável querer um homem que “me assuma”, “ cuide de mim”, “tome a frente em certas horas”, ou frases como “homem tá difícil no mercado”, “eu estou ficando encalhada”, haverá sempre uma conta alta a pagar. Vocês mulheres não precisam disso. Também, parem de sonhar. Não existem príncipes encantados, só homens e mulheres que podem se encantar. Desobedeçam e reescrevam: A mulher deixará a Casa do pai e seguirá para a sua própria Casa.” (KISKADI)

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