quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Impulsiva? Repense e reveja

Há quem defenda que “quem muito pensa, não faz”. Esse ditado, quando mal interpretado, pode dar brechas para erros desastrosos. Portanto, antes de sair por aí agindo desembestadamente, baseando-se somente em impulsos e emoções enganadoras da inteligência: pare, respire fundo e reflita! 

Sim! Pessoas que conseguem dar conta de suas próprias emoções, especialmente daquelas avassaladoras, que tomam conta da razão entorpecendo seu juízo, têm chances muito maiores de se dar bem no amor e na vida em geral. 

Claro, vale considerar que pensar em excesso não é bom, mas vale muito considerar também que não pensar pode ser uma armadilha extremamente perigosa. Sentimentos como raiva, ciúme, insegurança e medo são motivadores perfeitos para atitudes equivocadas. 

Quando nos deixamos afogar em sentimentos que provocam nosso ego e nosso orgulho, ficamos inconscientes. Perdemos a capacidade de enxergar com clareza o que está de fato acontecendo. E o pior: tendemos a nos julgar cheios de razões e certezas que, muito provavelmente, não temos. Pelo menos não na medida em que achamos que temos. 

Assim, tendemos a desconsiderar as razões do outro, a não ouvir o que ele está dizendo, a cometer injustiças e a tomar decisões das quais nos arrependeremos depois, quando a consciência voltar e a inteligência se sobressair. 

Para não correr o risco de ser tarde demais para consertar o estrago que sua impulsividade causou, o melhor é aprender a lidar com ela. No momento em que sentir o sangue subindo e fervendo, lembre-se: é hora de usar sua perspicácia! Afinal, ninguém quer ser burro, muito menos consigo mesmo, correndo o risco de botar a perder o que lhe é muito caro e importante! 

Perspicácia, neste caso, significa: não é hora de agir. Não é hora de falar. Não é hora de fazer escolhas nem tomar decisões. É hora de esperar, de ficar em silêncio. O ideal, se possível, é respirar profunda e atentamente. Relaxar os músculos, aliviar as tensões dos ombros e do maxilar. Caminhar também é providencial... 

(Dra Taís Oliveira), psicanalista

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